O sono é um fator essencial para a vida, tendo um papel importante como restaurador, permite que o cérebro e o corpo reestabeleçam-se após os momentos de atividade ao decorrer do dia. Um sono saudável traz melhora cognitiva – como do raciocínio e da habilidade de linguagem –, além de contribuir para processos criativos e redução do estresse emocional (MACIEL et al., 2023).
Para ter uma boa qualidade de sono é fundamental que ele tenha a duração suficiente para que possa exercer seu papel restaurador, mantendo o organismo em bem-estar e estável. Além disso, é importante destacar que, para a maior parte das pessoas, é recomendado que o sono dure de sete a oito horas por dia (BARBATO, 2021).
É necessário, também, que haja o controle do ritmo circadiano, ou seja, o controle das diversas variações que ocorrem no organismo e no comportamento, que se alinham com o ciclo de claro e escuro de um ambiente dentro das 24 horas, funcionando como um relógio biológico. Esse mecanismo é capaz de regular os níveis de cortisol, o ciclo sono-vigília, a temperatura corporal e as variações da pressão sanguínea (HASPEL et al., 2020).
A privação do sono ou dormir por menos de seis horas por dia, habitualmente, está ligado à expectativa de vida reduzida, apresentando também um maior quadro de infecções virais, comprometimento do sistema imune, além de promover um aumento às respostas inflamatórias (HASPEL et al., 2020).
A cada vez mais os ritmos circadianos e o sono são vistos como fatores importantes para manter o equilíbrio do organismo e do sistema imunológico, sendo que a interrupção desses processos pode gerar uma resposta inflamatória disfuncional, assim, ocasionando o comprometimento da imunidade, fazendo com que o indivíduo fique mais suscetível a diversas doenças infecciosas, como resfriados, gripes e outras (HASPEL et al., 2020).
Uma alimentação desequilibrada, com padrões irregulares de horário para as refeições, traz riscos para o ritmo circadiano, podendo levar a interrupções de alguns processos fisiológicos, incluindo funções metabólicas, imunológicas, neurológicas, cardiovasculares, assim, aumentando o risco para doenças crônicas (SCODITTI; GARBARINO, 2022).
É uma relação de mão dupla, ou seja, assim como a alimentação pode afetar a qualidade do sono, a qualidade do sono também pode influenciar nas escolhas alimentares, como, por exemplo, pular o café da manhã após dormir pouco ou comer diversos alimentos processados e ultraprocessados, podendo ocasionar sobrepeso e obesidade. O estudo demonstrouque uma nutrição adequada tem efeitos positivos na qualidade do sono, evitando a inflamação, que está diretamente associada à insônia (SEJBUK et al., 2022).
Por isso, é essencial ter uma alimentação adequada e balanceada, então, conte com bons profissionais para auxiliar você a trilhar as melhoras rotas!
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REFERÊNCIAS:
1. MACIEL, Francine Villela et al. Fatores associados à qualidade do sono de estudantes universitários. Ciência & Saúde Coletiva, [S.L.], v. 28, n. 4, p. 1187-1198, abr. 2023. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232023284.14132022. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/qwsHGYZ7cxqV8J9QWQhgCrJ/?lang=pt. Acesso em: 27 abr. 2023.
2. BARBATO, Giuseppe. REM Sleep: an unknown indicator of sleep quality. International Journal Of Environmental Research And Public Health, [S.L.], v. 18, n. 24, p. 12976, 9 dez. 2021. MDPI AG. http://dx.doi.org/10.3390/ijerph182412976. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34948586/. Acesso em: 27 abr. 2023.
3. SEJBUK, Monika et al. Sleep Quality: a narrative review on nutrition, stimulants, and physical activity as important factors. Nutrients, [S.L.], v. 14, n. 9, p. 1912, 2 maio 2022. MDPI AG. http://dx.doi.org/10.3390/nu14091912. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35565879/. Acesso em: 27 abr. 2023.
4. VITALE, Kenneth C. et al. Sleep Hygiene for Optimizing Recovery in Athletes: review and recommendations. International Journal Of Sports Medicine, [S.L.], v. 40, n. 08, p. 535-543, 9 jul. 2019. Georg Thieme Verlag KG. http://dx.doi.org/10.1055/a-0905-3103. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31288293/. Acesso em: 28 abr. 2023.
5. HASPEL, Jeffrey A. et al. Perfect timing: circadian rhythms, sleep, and immunity ⠴ an nih workshop summary. Jci Insight, [S.L.], v. 5, n. 1, p. 1-15, 16 jan. 2020. American Society for Clinical Investigation. http://dx.doi.org/10.1172/jci.insight.131487. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31941836/. Acesso em: 28 abr. 2023.
6. SCODITTI, Egeria; GARBARINO, Sergio. Nutrition, Sleep, Circadian Rhythms, and Health Implications: ⠼come together⠽. Nutrients, [S.L.], v. 14, n. 23, p. 5105, 1 dez. 2022. MDPI AG. http://dx.doi.org/10.3390/nu14235105. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/36501133/. Acesso em: 28 abr. 2023.