O comportamento alimentar está ligado a diversos fatores, como questões psicossociais, biológicas e ambientais. Ele pode causar consequências sérias para a nutrição e bem-estar do indivíduo, incluindo, por exemplo, a prevalência da obesidade, que atinge milhões de pessoas no mundo (GARCÍA et al., 2021).
Os padrões alimentares são moldados desde os primeiros anos de vida, e os processos biológicos e comportamentais são direcionados para atender às necessidades de saúde e crescimento do organismo. Durante este período, os pais desempenham um papel crucial, não apenas fornecendo os genes, mas, também, criando um ambiente que influencia as preferências e escolhas alimentares da criança (SAVAGE et al., 2007).
No entanto, ao enfrentar desafios nos ambientes alimentares atuais, há uma alteração neste padrão previamente definido com um aumento do consumo de alimentos mais calóricos, densos e palatáveis. Assim, trazendo a necessidade de os pais receberem orientações sobre práticas alimentares mais saudáveis (SAVAGE et al., 2007).
Nos últimos anos, foi possível observar mudanças significativas no estilo de vida e nos hábitos alimentares de várias populações. Influenciadas por fatores ambientais, sociais e comportamentais, elas têm impactado o perfil epidemiológico e nutricional das pessoas (GIROTTO et al., 2020).
Um dos principais aspectos dessas mudanças é a redução do consumo de alimentos naturais e o aumento da preferência por alimentos processados e industrializados (GIROTTO et al., 2020).
Estudos nacionais mostram que, durante a adolescência, o consumo de frutas, legumes e verduras tende a diminuir ainda mais, em comparação com outras fases da vida. Assim, ressaltando a importância do acompanhamento nutricional durante todas as etapas da vida (BRASIL, 2022).
A alimentação saudável é muito mais do que apenas a ingestão de nutrientes. O hábito alimentar saudável engloba a parte nutricional, que irá prevenir as doenças e garantir o bem-estar, mas também abrangendo questões culturais e sociais (BRASIL, 2023).
A adoção de comportamentos alimentares saudáveis promove saúdee vai mais além, gera sustentabilidade. Basear a alimentação em alimentos in natura ou minimamente processados e evitar o consumo de alimentos ultraprocessados faz bem não apenas ao indivíduo, mas, também, ao meio ambiente (BRASIL, 2023).
Aumente a variedade dos alimentos in natura, pois estudos mostram que combinações de diversos grupos de alimentos têm efeitos benéficos sobre a prevenção de doenças. Outro ponto essencial para um comportamento alimentar saudável são os momentos das refeições, as confraternizações em grupo, a divisão das tarefas que envolvem as preparações culinárias geram vínculos e melhoram o lado social das pessoas (BRASIL, 2023).
Contar com o acompanhamento de uma equipe transdisciplinar é fundamental para aprimorar seus hábitos, independentemente da fase da vida em que você se encontre. Com isso, você receberá orientações individualizadas para fazer as melhores escolhas, resultando em uma melhora em seu bem-estar, saúde e vitalidade.
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REFERÊNCIAS:
BRASIL. Ministério da Saúde. A influência da publicidade nas escolhas alimentares: a exposição intensa à publicidade de alimentos ultraprocessados dificulta a adoção de hábitos saudáveis. 2023. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-brasil/eu-quero-me-alimentar-melhor/noticias/2023/a-influencia-da-publicidade-nas-escolhas-alimentares. Acesso em: 26 maio 2023
BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo de uso do guia alimentar para a população brasileira na orientação alimentar da pessoa na adolescência. 2022. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_guia_alimentar_fasciculo5.pdf. Acesso em: 26 maio 2023.
BRASIL. Ministério da Saúde. Você sabia? Alimentação é mais que ingestão de nutrientes: uma alimentação saudável também incorpora outras dimensões. 2023. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-brasil/eu-quero-me-alimentar-melhor/noticias/2023/voce-sabia-alimentacao-e-mais-que-ingestao-de-nutrientes. Acesso em: 26 maio 2023.
GARCÍA, Astrid Selene Espinoza et al. The role of ghrelin and leptin in feeding behavior: genetic and molecular evidence. Endocrinología, Diabetes y Nutrición (English Ed.), [S.L.], v. 68, n. 9, p. 654-663, nov. 2021. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.endien.2020.10.009. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34906346/. Acesso em: 26 maio 2023. GIROTTO, Edmarlon et al. Comportamentos alimentares de risco à saúde e fatores associados entre motoristas de caminhão. Ciência & Saúde Coletiva, [S.L.], v. 25, n. 3, p. 1011-1023, mar. 2020. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232020253.11402018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/7QSZxxDtzQZnr68mSVGTmpd/?lang=pt. Acesso em: 26 maio 2023. SAVAGE, Jennifer S. et al. Parental Influence on Eating Behavior: conception to adolescence. Journal Of Law, Medicine & Ethics, [S.L.], v. 35, n. 1, p. 22-34, 2007. Cambridge University Press (CUP). http://dx.doi.org/10.1111/j.1748-720x.2007.00111.x. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/17341215/. Acesso em: 26 maio 2023.