Atualmente, cerca de 40% a 50% das gestantes apresentam algum tipo de deficiência de ferro. Isto ocorre devido a hábitos alimentares inadequados, má absorção e dificuldades de metabolização do ferro dos alimentos.
Este déficit nutricional durante a gestação pode gerar danos irreversíveis como:
O ferro está enquadrado na categoria dos neuronutrientes. Ele atua na produção de neurotransmissores e no processo de mielinização das células do sistema nervoso central. Além disso, estudos recentes mostraram que o risco de ter um filho com transtorno do espectro autista é 5x maior entre as mulheres acima de 35 anos com baixa ingesta de ferro se comparado àquelas com estoques adequados deste mineral. Também se verificou que as mães de crianças com autismo utilizaram menos suplementação de ferro antes e durante a gestação do que as mães com filhos com desenvolvimento normal.
Alguns outros fatores maternos também aumentam o risco de ocorrência de filhos com transtornos do espectro autista, como obesidade, hipertensão arterial sistêmica e Diabetes mellitus.
Sendo assim, é necessária muita atenção das futuras mamães em relação aos hábitos alimentares. Optar por uma dieta com carnes, aves e peixes associada a alimentos ricos em vitamina C pode ser determinante no futuro do seu pequeno.