A expectativa de vida vem aumentando nos últimos anos e tende a aumentar ainda mais. A longevidade saudável é um dos desejos do ser humano desde os primórdios, e o mesmo vem acompanhado de outro: viver em boas condições físicas e mentais. E claro, é de conhecimento geral o impacto que a alimentação tem sobre este, e os benefícios que cada padrão alimentar é capaz de oferecer ao paciente (DOMINGUEZ et al., 2021).
Caracterizado pelo processo de desenvolvimento e manutenção da capacidade funcional que permite o bem-estar, o envelhecimento saudável acontece no momento em que a pessoa é capaz de atender as próprias necessidades básicas, como caminhar livremente e tomar decisões próprias (MAZZA et al., 2021).
Um dos principais padrões alimentares discutidos é a dieta do mediterrâneo, que tem como característica, é hábitos alimentares tradicionais seguido pelas populações da região do Mediterrâneo. É o padrão alimentar com mais evidência de benefícios pelos estudos científicos (DOMINGUEZ et al., 2021).
Os estudos demonstram que, uma maior adesão a esse padrão alimentar resultou em diversos benefícios no que diz respeito à prevenção de doenças crônicas não transmissíveis associadas à idade (como doenças cardiovasculares, metabólicas, neurodegenerativas, depressão, câncer e fraturas por fragilidade). Além disso, a dieta mediterrânea mostrou-se ecologicamente sustentável (DOMINGUEZ et al., 2021).
A dieta do Mediterrâneo ou dieta mediterrânea são os padrões alimentares dos povos que vivem na região do Mediterrâneo, apesar dessas populações não seguirem um padrão alimentar muito específico, existem diversas semelhanças nos hábitos alimentares e estilo de vida, os quais se originaram há séculos (DOMINGUEZ et al., 2021).
Composta pela inclusão de alimentos não processados, ricos em diversos nutrientes. Prioriza os vegetais e frutas da época, tem o consumo regular de nozes, sementes e leguminosas. Os cereais integrais são consumidos todos os dias; assim como os laticínios; porém em quantidades limitadas (DOMINGUEZ et al., 2021).
Os temperos utilizados são: ervas, especiarias e azeite, sendo o azeite utilizado também para cozinhar. É importante citar que também há o consumo de peixe em porções moderadas, de duas à três vezes por semana (DOMINGUEZ et al., 2021).
Há o grupo de alimentos que são evitados nesta dieta, sendo eles: alimentos ultraprocessados e processados – que trazem riscos de sobrepeso e obesidade, além do baixo consumo de carne vermelha e processada (DOMINGUEZ et al., 2021).
Por ser uma dieta bem balanceada, tem impactos positivos no envelhecimento saudável. A alimentação saudável se faz benéfica em todos os estágios da vida e isso se torna ainda mais importante na terceira idade (MAZZA et al., 2021).
Suaadesão apresenta benefícios na prevenção de diversas patologias, desde distúrbios metabólicos até cognitivos, sendo benéfica para os órgãos e sistemas fisiológicos e isso promove o envelhecimento saudável (MAZZA et al., 2021).
Pode também reduzir os efeitos de inflamações, e previne doenças crônicas e infecciosas como a COVID-19. Isso ocorre devido a interação que a alimentação tem com o sistema imunológico, diminuindo os riscos de infecções e fortalecendo o sistema imune (MAZZA et al., 2021).
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REFERÊNCIAS:
1. DOMINGUEZ, Ligia J. et al. Impact of Mediterranean Diet on Chronic Non-Communicable Diseases and Longevity. Nutrients, [S.L.], v. 13, n. 6, p. 2028, 12 jun. 2021. MDPI AG. http://dx.doi.org/10.3390/nu13062028. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34204683/. Acesso em: 09 maio 2023.
2. MAZZA, Elisa et al. Mediterranean Diet In Healthy Aging. The Journal Of Nutrition, Health & Aging, [S.L.], v. 25, n. 9, p. 1076-1083, 15 set. 2021. Springer Science and Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.1007/s12603-021-1675-6. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34725664/. Acesso em: 09 maio 2023.