A infertilidade, quadro caracterizado pela dificuldade de engravidar no período de 1 ano, afeta até 20% dos casais em idade reprodutiva. Por ser uma condição que acomete tanto o sexo feminino quanto o masculino, existem diversos fatores que influenciam, sendo um deles o estresse e a ansiedade para a fecundação.
De acordo com os dados disponibilizados pela Associação Brasileira de Fertilidade Assistida (SBRA) em julho de 2021, a ansiedade e o estresse causados pelo cenário pandêmico que nos encontramos influenciou negativamente na dificuldade para engravidar devido às alterações hormonais causadas. Além disso, estudos estão sendo realizados para avaliar o impacto do COVID-19 na má-formação congênita de fetos e aumento de casos de infertilidade masculina. Até o momento da publicação, não há comprovação científica de que o vírus é capaz de interferir na formação do feto (assim como o Zika Vírus afeta), entretanto, algumas referências sugerem que a infecção do SARS-CoV-2 causa lesões nos testículos, alterando a composição do sêmen presente.
A infertilidade masculina é a causa mais comum quando o casal possui dificuldade em engravidar, com uma porcentagem de 30% dos casos. Entre os fatores que podem causar, temos:
De maneira geral, os fatores citados acima são capazes de afetar a saúde do semên e até mesmo na redução do líquido expelido na ejaculação. O tratamento para esta condição varia entre suas causas, entretanto, diversas referências científicas comprovam a eficácia da suplementação de coenzima Q10 e ômega-3 na qualidade do semên.
A coenzima Q10 (conhecida também como ubiquinona) é sintetizada por nosso organismo de forma endógena, entretanto, fatores como o envelhecimento precoce e lesões causadas pelo estresse oxidativo são capazes de afetar a produção da mesma, resultando em sua deficiência. Por outro lado, os níveis de ômega-3 são alcançados somente através de alimentos fonte do nutriente e por suplementação.
Diversos estudos analisam os efeitos que a suplementação destes dois nutrientes possuem contra a infertilidade masculina e seus mecanismos de ação. De acordo com Alahmar et al. (2020), que reuniu artigos científicos para compreender a ação da CoQ10 neste tipo de tratamento, as suas propriedades antioxidantes e sua proteção mitocondrial são capazes de melhorar a qualidade seminal do esperma. Além disso, sua suplementação também age na proteção contra o aumento de radicais livres no organismo e, consequentemente, na proteção contra o estresse oxidativo – capaz de potencializar os fatores que causam o quadro de infertilidade.
Em relação ao ômega-3, um ensaio clínico randomizado duplo-cego e controlado por placebo (SOTO et al., 2016) apontou que a sua suplementação, quando rica em DHA, é capaz de potencializar a ação antioxidante do nosso organismo, evitando o estresse oxidativo através da proteção do DNA espermático contra a fragmentação causada pelo ácido desoxirribonucleico.
Sendo assim, é possível concluir que a suplementação de CoQ10 e ômega-3 rico em DHA, quando associadas, são capazes de potencializar o tratamento contra a infertilidade masculina e assim, diminuindo e prevenindo a incidência do quadro.
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