O estresse, reação que deriva de situações nas quais nos sentimos sob pressão ou ameaçados, é responsável por causar diferentes sintomas naqueles que o apresentam, como: desenvolvimento de quadros psiquiátricos, ansiedade e depressão; desenvolvimento de doenças cardiológicas; aumento excessivo do cortisol; sintomas gastrointestinais; entre outros tantos.
De acordo com dados levantados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o primeiro ano de pandemia causada pelo vírus SARS-CoV-2 causou um aumento de 25% na prevalência global de ansiedade e depressão, em decorrência de múltiplos fatores, entre eles, o medo de se infectar, sofrimento, luto e preocupações financeiras.
Nos últimos anos, a relação entre nutrição e estresse tem sido melhor explorada, e, até o momento atual, é necessário compreender que esta é uma relação de via dupla, ou seja, assim como a nutrição pode influenciar na piora do estresse, o estresse também é capaz de afetar na nutrição, seja através da má-absorção de nutrientes ou na crescente vontade de fast-foods.
Entretanto alguns autores que analisam o efeito preventivo da alimentação contra episódios de estresse, como pode ser observado em um estudo publicado recentemente (BREMNER et al., 2020), a Dieta Mediterrânea auxilia na prevenção e melhora dos sintomas anteriormente citados em decorrência da alta concentração de nutrientes antioxidantes, como o ômega-3, encontrado nesse tipo de dieta. Além disso, o folato também está associado com a redução dos níveis de homocisteína e, assim, na melhora de sintomas depressivos.
“Neuro-Food” é o termo dado para aqueles alimentos capazes de atuar na neuronutrição, que possui como foco a alimentação voltada à saúde cerebral, que, através do estímulo de vias antioxidantes e anti-inflamatórias, previne e ameniza os sintomas causados pelo estresse – além de serem ótimos aliados à prevenção de doenças neurológicas. É possível citar:
– Salmão e sardinha: enriquecidos em ácido graxo DHA, estes dois tipos de peixes auxiliam nas necessidades diárias de ômega-3, nutriente que, se em depleção, influencia no desenvolvimento de sintomas depressivos.
– Açafrão: com potente ação antioxidante e anti-inflamatória, o açafrão é um dos principais aliados para o alívio de inflamações, atuando assim como mediador dos sintomas de depressão e ansiedade.
A fim de alcançar a saúde plena e integrada, conte com a equipe transdisciplinar do Instituto Assaly, que, através de estratégias inteligentes e personalizadas, auxilia a alcançar o que há de melhor na vida. Por isso, conte com nossa equipe para garantir a máxima qualidade de saúde. Acesse nosso site e entre em contato.
REFERÊNCIAS
1. BREMNER, J. et al. Diet, Stress and Mental Health. Nutrients, [S.L.], v. 12, n. 8, p. 2428, 13 ago. 2020. MDPI AG. http://dx.doi.org/10.3390/nu12082428. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7468813/. Acesso em: 11 jul. 2022.
2. Organização Pan-Americana da Saúde. Pandemia de COVID-19 desencadeia aumento de 25% na prevalência de ansiedade e depressão em todo o mundo. 2022. Disponível em: https://www.paho.org/pt/noticias/2-3-2022-pandemia-covid-19-desencadeia-aumento-25-na-prevalencia-ansiedade-e-depressao-em. Acesso em: 11 jul. 2022.