A obesidade é uma doença crônica, classificada pelo excesso de tecido adiposo no organismo e responsável pelo desenvolvimento de outros quadros clínicos, como síndrome metabólica, hipertensão arterial, dislipidemia e intolerância à glicose em curto e longo prazo. De acordo com dados, mais de 3,1 milhões de crianças abaixo da faixa etária dos 10 anos possuem diagnóstico da doença, alertando assim, os profissionais da saúde para as consequências que estas enfrentarão no decorrer da vida.
Amamentação como prevenção da obesidade infantil
De acordo com o Ministério da Saúde, o aleitamento materno possui duas fases: o aleitamento materno exclusivo, que ocorre até o sexto mês de vida do bebê, e o aleitamento materno complementar, que se inicia no segundo semestre de vida e se mantém até os 2 anos de idade, junto com a introdução alimentar. É importante que, quando possível, a mãe siga as recomendações dadas pelo Ministério da Saúde, tendo em vista de que a alimentação é capaz de potencializar o sistema imunológico, amenizar sintomas como cólicas e prevenir o desenvolvimento de obesidade infantil. Um estudo (PIVETTA, WERNER, 2022) apontou que a falta de oferta do aleitamento materno aumenta em 2,5 vezes o desenvolvimento do quadro quando comparado com crianças que recebem o aleitamento materno.
Impacto da obesidade infantil na saúde do adulto
Como dito anteriormente, a obesidade infantil é um fator de grande peso para o desenvolvimento de diferentes quadros, mas é importante ressaltar o impacto que essa doença possui para a vida adulta. Sabe-se que a obesidade infantil influência na predisposição à obesidade na vida adulta, deixando o adulto mais suscetível à doenças crônicas não transmissíveis (responsáveis por cerca de 63% dos óbitos no Brasil). Dentre elas, é possível citar: Doenças cardiovasculares Doenças respiratórias crônicas Hipertensão Câncer Diabetes Doenças metabólicas Além das consequências citadas acima, é possível citar também as consequências psicológicas em boa parte deste grupo, tendo em vista que devido à grande pressão social para o padrão de beleza pré-estabelecido, pessoas acima do peso tendem a se cobrar mais em relação a aparência e assim, aumentando os casos de depressão, ansiedade e até mesmo, transtornos alimentares neste grupo.
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REFERÊNCIAS
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