De acordo com a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), existem 5 sub-classificações de vegetarianismo, sendo elas:
1. Ovolactovegetarianismo: aquele que consome ovos, leite e laticínios em suas refeições;
2. Lactovegetarianismo: aquele que consome leite e laticínios em suas refeições;
3. Ovovegetarianismo: aquele que consome ovos em suas refeições;
4. Vegetarianismo estrito: aquele que não consome nenhum produto alimentar de origem animal em suas refeições;
5. Veganismo: aquele que, além de não consumir nenhum produto alimentar de origem animal, não faz uso e/ou consumo de produtos dermatológicos, roupas, e outros produtos que possam ter origem animal e/ou tenha sido testado em animais.
Sendo assim, fica claro que aquele paciente que opta pelo não consumo de produto alimentar de origem animal, é na verdade, vegetariano estrito. Uma pesquisa, realizada em 2018 pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégia (IBOPE), aponta que cerca de 14% da população brasileira se declara vegetariana, este número é equivalente a 30 milhões de pessoas.
Composta, majoritariamente, por legumes e verduras, a alimentação vegetariana estrita é fonte de vitaminas e minerais com potente ação antioxidante e antiinflamatória. Os efeitos destes nutrientes são observados em diferentes sistemas que compõem o organismo, como o sistema cardiovascular; sistema intestinal; sistema neurológico; dentre outros. Entenda mais sobre:
– Microbiota intestinal & vegetarianismo estrito: um estudo (PROCHAZKOVA et al., 2022) analisou o efeito da dieta vegetariana estrita no desempenho metabólico da microbiota intestinal em 62 indivíduos vegetarianos estritos e onívoros. De acordo com os autores, é possível observar uma melhor composição da microbiota intestinal daqueles que não consomem nenhum alimento de origem animal, com menores bactérias de alto potencial prejudicial. Isso, possivelmente ocorre devido ao alto teor de fibras consumida por estes pacientes.
– Prevenção cardiovascular & vegetarianismo estrito: o consumo de alimentos fonte de vitaminas e minerais com ação anti-inflamatória e antioxidante influencia na proteção da saúde cardiovascular. Um estudo conduzido por Dybvik et al., (2022) apontou que a adoção de uma dieta vegetariana é capaz de influenciar na redução do risco de cardiopatias e infartos.
Composto por uma equipe trandisciplinar, o Instituto Assaly busca, diariamente, as melhores rotas e estratégias nutricionais para cada um de nossos pacientes. Acreditamos na influência da individualidade de cada um e no impacto que isto pode trazer para a qualidade de vida. Por isso, conte conosco para expressar o seu melhor! Acesse nosso site e entre em contato.
REFERÊNCIAS
– SOCIEDADE VEGETARIANA BRASILEIRA (Brasil). Vegetarianismo: o que é. O que é. [S.I]. Disponível em: https://www.svb.org.br/vegetarianismo1/o-que-e.
– INSTITUTO BRASILEIRO DE OPINIÃO PðBLICA E ESTATÍSTICA. Pesquisa de Opinião Pública sobre Vegetarianismo. [S.I]: Ibope Inteligência, 2018. 28 p. Disponível em: https://www.svb.org.br/images/Documentos/JOB_0416_VEGETARIANISMO.pdf.
– PROCHAZKOVA, Magdalena et al. Vegan Diet Is Associated With Favorable Effects on the Metabolic Performance of Intestinal Microbiota: a cross-sectional multi-omics study. Frontiers In Nutrition, [S.L.], v. 8, p. 1-18, 7 jan. 2022. Frontiers Media SA. http://dx.doi.org/10.3389/fnut.2021.783302. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35071294/.
– DYBVIK, Jarle Sæby et al. Vegetarian and vegan diets and the risk of cardiovascular disease, ischemic heart disease and stroke: a systematic review and meta-analysis of prospective cohort studies. European Journal Of Nutrition, [S.L.], 27 ago. 2022. Springer Science and Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.1007/s00394-022-02942-8. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/36030329/.